As pessoas com daltonismo passam por algumas dificuldades quando se trata de distinguir as cores e muitas vezes, algumas pessoas não conseguem mesmo detetar qualquer tipo de cor.
Qual a razão?
Esta é uma doença que está, muitas vezes, presente desde o nascimento e que se "transmite" geneticamente.
Muitas das vezes, os daltónicos têm outros sintomas de problemas visuais, como glaucoma e as cataratas, por exemplo.
No entanto, algumas doenças podem influenciar no aparecimento do daltonismo, como a esclerose múltipla e os diabetes.
Quem é mais afetado?
A estimativa é que a nível europeu, cerca de 8% a 10% dos homens e 0,5% das mulheres sofram de daltonismo. Enquanto que, noutras populações mundiais a incidência é mais baixa.
Esta diferença entre sexos, pode ser explicada pelos cromossomas.
O gene que provoca o daltonismo é transmitido pelo cromossoma X. Como as mulheres têm dois cromossomas X, mesmo que o gene esteja presente este é compensado pelo par correspondente, o que faz com que não se manifeste, mas se possa transmitir. Já no caso dos homens, como só tem um cromossoma X, se este for transmitido geneticamente, vai manifestar-se.
Como condiciona a visão?
Na maioria dos casos, esta dificuldade não é absoluta. Muitas das vezes, o paciente consegue detetar as cores, no entanto com menos saturação. A maior dificuldade que têm prende-se com a distinção das cores intermédias. Por exemplo, na gama vermelho-verde, existe uma dificuldade em distinguir as cores como laranja, castanho, verde seco ou rosa.
Como se Deteta?
O teste mais utilizado para detetar o daltonismo é chamado de "Ishihara" e consiste numa série de cartões com diversas tonalidades cromáticas, onde se encontram números que os daltónicos tem dificuldade de distinguir.
Tratamento
Infelizmente, não existe nenhum tipo de tratamento que nos permita reverter o daltonismo.
No entanto, é possível utilizar filtros nas lentes dos óculos ou até mesmo lentes de contacto coloridas que ajudam a distinguir algumas cores.
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